E tenho vontade de gritar. De me gritar. Tudo o que sei, tudo o que não sei. Tudo o que fiz e não sabem, tudo o que dei e não quiseram ver. E quero gritar a ausência, o descontentamento, a tristeza, a saudade, a dor, o desnorte.
As lágrimas já não existem. Se ousarem existir, escorrem para dentro da alma, orvalhando a aridez que encontram pelo caminho.
Um dia espero ver o rosto da Justiça.
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