terça-feira, 19 de março de 2024

Ao pai que é tudo

Nestes dias com neblina, arranjo tempo, para criar um oásis no meu pensamento que és tu. 

Tu que enches a minha, a nossa vida com tanto, tanto de bom.

Neste dia do Pai, só poderei dizer obrigada por te termos. Por ser assim tão bom ver-te crescer como pessoa, como pai. A construir laços, a fazer pontes de amor. A ligar a perfeição do amor paterno à perfeição desajeitada do dia-a-dia.

Não é fácil ser pai, imagino-o estando do outro lado a ver, mas que te agigantas ante a dificuldade tão bem! O pai protetor, o pai que dá tempo, que dá amor, que cria, que sente. Que sente a carga da palavra família. Eu sei. Que é tudo para a família que te adora.

Tantas são as vezes em que fecho os olhos – no meu caos interno – e sinto que és um salvador. Aquele que dá a solução, que dá o amor entre a contrariedade. Que faz fácil o difícil, com um sorriso e um olhar em frente. Porque amanhã teremos sempre um dia melhor.

É com um sorriso que o teu filho fala de ti. O teu filho que te ama, que te tem como referência para as brincadeiras, para os desafios da vida. Delicio-me a olhar para o vínculo que criaram.

Orgulhamo-nos de ti, és o nosso papi.

Dizer obrigada é ficarmos pequenos perante um grande. Mas não podemos deixar de o dizer e de fazer sentir a nossa gratidão.

Queremos estar junto a ti para sempre, ligado por pontes de amor.

Obrigada, uma vez mais, meu amor, querido papi, nosso tudo!


segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Parabens ao grande!

Gostas de celebrar aniversários como as crianças. Hoje que te conheço melhor sei que o mais importante não é somar velas no bolo. É teres pessoas à tua volta. Todos juntos. Essa expressão que me deste a reconhecer. Sim, re-co-nhe-cer. Deste-me a saber e sentir todo o seu profundo significado.

Estares rodeado das tuas pessoas faz-te inteiro. Eu sinto-te inteiro. E feliz. Imensamente feliz. 

O brilho dos teus olhos e o doce dos teus lábios quando dizes esta expressão ganha mais brilho no teu aniversário. E hoje fazes anos. Não importa quantos. Importa que nao vamos ter 120 pessoas a cantar-te os parabéns. Temos restrições que estes tempos loucos nos impõem mas vamos reinventar a expressão todos juntos. Vamos estar todos juntos no teu coração a mimar-te como sabemos. Este ano temos uma presença muito especial que ainda não sabe a importância deste dia. Mas já sabe a importância de te ter na sua vida. Na importância dos teus afetos e que te retribui com o seu sorriso único.

Vamos estar todos juntos mesmo que faltem abraços e beijos. Eles vão estar contigo, acredita.

Porque o grande ainda é maior quando estamos todos juntos. Que assim seja. 

Parabéns, meu grande amor!

Longa vida!

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Post com 1 ano e um dia de atraso

Foi talvez o momento mais assustador da minha vida. Segundos à espera de um resultado como se fosse a espera de um diagnóstico de saúde. 

Estava sozinha naquele wc que não tinha nada de meu. Meio ensonada, uma parte de mim queria que fosse positivo o resultado, a outra metade queria manter tudo como estava. Porque eu sempre tive medo da mudança que uma criança teria na minha vida. Procedimentos feitos e... uma espera de segundos que recordo hoje, um ano depois, como interminável. Afastei a cara do mostrador.

Olhei para o lado a aguardar. O meu coração batia forte, como se quisesse sair do peito. Pensei neste momento em ti e como te diria se fosse positivo o resultado. Segundos. Foram segundos. Mas acho que esperei um minuto para olhar de soslaio para o pequeno visor e ver que havia por ali letras. Queria le-las e, ao mesmo tempo, um receio em como aquelas letras fossem vaticinar a mudança na minha vida para sempre sem que estivesse preparada. Medo. Sei que senti medo e angústia naqueles segundos de espera. E olhei. Olhei para o visor do teste. E lá estava a prova da mudança. 

Ai - disse para mim silenciosamente - E agora? Passos de barata tonta na casa de banho. Senti-me no meio de um turbilhão de emoções. E agora como é que ele vai sair? Foi o meu primeiro pensamento. Sim, foi. Esse foi sempre o meu principal fator de medo para poder dar este passo. Sei hoje que o parto está entre as orelhas e a minha racionalidade não dá tréguas. E tanto que interferiu.

Tinha de te dizer naquele momento. No meu peito não cabia tamanho segredo. Dormias. Olhei para ti a dormir e em poucos segundos pensei que estaria a olhar para um novo homem. Como reagirias? Tu que querias tanto... sem receios, e com a certeza de que o caminho se faz caminhando e tudo se resolve com calma.

Toquei-te ao de leve no braço para te acordar sem grandes sobressaltos. Era ainda de madrugada. O dia ainda não tinha nascido. Abriste os olhos e sei que precisava de te dizer tranquilamente. Adivinhaste o final da minha frase final e abraçaste-me. 

Abraçamo-nos. 11 anos depois a matemática da vida ensinava-nos que 1+1 podiam ser 3.

Foi o abraço que talvez mais tenha custado a dar a alguém. Sabia que as tuas lágrimas eram de felicidade. As minhas de um grande receio de muitos pontos de interrogação. Não conseguia estar tranquila. Tinha um gigante receio a invadir-me o peito. E agora?, pensava eu.

Sabia que estavas ali para mim. Mas era um caminho que tinha de ser eu a trilhar. Sozinha. Mas nunca estive sozinha. Estiveste sempre comigo. Num ano particularmente atípico, caminhamos os 2 ou os 3.

A luzinha que se transformou num baguinho gerou um ser lindo que aprendemos a amar mais ainda a cada dia que passa.

Somos uma família. Como dizias ontem, há momentos que nunca vamos esquecer. Sabemo-lo.

E tão grata que te estou por esta nossa caminhada em conjunto. Não me cabe no peito o orgulho que sinto por ti, no pai e no meu companheiro de aventuras de vida que és.

Gdt



quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Uma década


Ao longo destes últimos meses, perdi-me em inúmeros pensamentos sobre este nosso ano especial.
Esta nossa meta alcançada, sem que para ela tenhamos entrado numa corrida. Assumimos uma caminhada junta sem destino e sem prazos.

Juntos fomos, sorrimos, fizemos, chorámos, mas principalmente somos.

A ti, só te consigo agradecer por tudo quanto me deste, por tudo o que fizeste sentir.
Obrigada, meu amor, meu doce, meu tudo.

Para sempre.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Parabéns, meu doce!


Meu amor,

Há muito que não te escrevo. Os dias, as semanas e os anos vão passando a uma velocidade tão grande que me falta tempo, momentos de calma e paz para escrever. Tantas e tantas vezes dou comigo à noite, na cama, naqueles minutos em que começamos a relaxar e assomarem-me as ideias e a sentir escrever. Sim, eu sinto escrita.

Sinto o fervilhar das ideias, a vontade de querer escrever para ti. Tenho sempre coisas para te dizer. E dou comigo a imaginar que escrevo. Que te escrevo.

Tantas coisas que te quero escrever, que te quero dizer. De alguma forma, aqui se perpetuam palavras. Quase sempre com datas importantes associadas. E nestas últimas semanas, tantas razões para escrever e para festejar.

Trilhamos caminho juntos. Passo a passo. Hoje é o teu dia. Neste aniversário tão especial, quero muito que estejas feliz.

Gosto tanto de ti... que não há uma palavra que descreva na plenitude toda a intensidade do meu sentimento.

Tenho muito orgulho em ti. Quero enaltecer a tua nobreza de carácter, a tua generosidade, a simplicidade com que vês a vida e a vives.
O teu olhar sobre o mundo é belo. Como só um ser belo e especial sabe ver. A tua forma de me amar...

Que a vida te sorria sempre. Que o melhor do mundo tenha o melhor deste mundo. E comigo a teu lado.

 Amo-te. Tudo-te. Para sempre.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

8 doces anos

Escolheste o teu 8. :)

Enquanto pensava neste monte de anos que somamos juntos, reparei nas curvas do 8 e comecei a pensar nas curvas da vida. Da nossa vida. Tantas já, curvas que nos permitiram sempre centrar e cruzar percursos. Bons percursos afinal de contas.

8 anos de ti, para ti, contigo e com muito amor. Todo aquele que me tão bem soubeste dar, sempre. E que eu nem sempre te soube retribuir como mereces. Nunca conseguirei chegar à tua dimensão humana e dócil de ver a vida com umas lentes tão cristalinas (e na realidade tão embaciadas). Sabes, à medida que o tempo contigo passa, vão-se-me as palavras. Nenhuma palavra é tão boa para definir as tuas qualidades, a tua bondade e generosidade. A tua grandiosa capacidade de amar.

Serei sempre aquela que no sofá olha para ti e vê o perfil de um rosto que me encanta desmesuradamente. O rosto de um menino grande, que usa muito bem as lentes dos seus óculos para ver a vida de uma forma maravilhosa e feliz. E muitas vezes duvido se mereço ter-te.

Que eu seja sempre parte da tua vida feliz e possa sorrir ao teu lado como o faço enquanto me lês.
Que este oito seja um 8 deitado... :)

Um beijo e parabéns a nós. Para sempre. Até ao infinito.



Amo-te.
Obrigada por tudo.


domingo, 15 de novembro de 2015

Paris, será sempre a cidade do Amor

 
Serpentear o Sena, ter a nossa torre em diferentes pespectivas, comer um gelado, passear de mãos dadas, voltar aos nossos sítios, respirar Paris. Viver. Viver contigo e em ti. É assim que recordo a nossa viagem.

Nunca saberei agradecer-te na exacta medida do que mereces pela surpresa, pelo carinho e amor e pelas gargalhadas com que me presenteaste em momentos tão bons e tão nossos.

Gosto de voltar sempre aos lugares onde fomos felizes.

Paris, será sempre a cidade do Amor, do nosso Amor.

Amo-te.




P.S. - Já te disse que adoro as tuas parvoíces?

domingo, 1 de novembro de 2015

Sete anos de nós

Nos momentos que antecedem os marcos verdadeiramente decisivos da nossa vida, nunca nos lembramos muito bem o que pensámos quando acordamos, se está sol ou chuva de manhã, se estamos com frio ou com calor. De facto, não tenho memória destes pormenores. Quando acordei naquele dia, eu sabia (porque eu queria mesmo) que iria ter um final de dia/início de noite agradável e divertido.
O meu coração precisava de mimo, de colo. Precisava de paz, de sorrisos, de risos! E tive muitos. Também porque estavas lá e nessa altura tu já ocupavas lugar no meu coração.

Recordo-me de algumas frases que me disseste, como se as acabasses agora de dizer. Frases que marcaram o meu rumo para sempre. Tens essa noção? Naquele momento da noite em que nos tocámos pela primeira vez, renasci. Cada toque teu, cada palavra, cada olhar foi nosso. Senti-te meu naquele momento. Acho que nunca te disse isto. Senti-te meu naquela fracção de segundos em que os teus lábios tocaram nos meus. Sinto-te meu, sinto o nós quando estamos juntos e senti-o desde aquele primeiro momento.

Foram caminhos tão curvos, acidentados, que nos conseguiram juntar. Ano, após ano, gosto de olhar para trás, de pensar, de analisar o nosso percurso, sempre contigo a ver o sol e a dar cor aos nós.

Estou-te tão grata por te ter na minha vida. Nunca verbalizo isto, bem sei. Porque tu nunca saberás a medida exacta da imensidão da minha gratidão. Gratidão pela coragem de entrares a minha vida, de permaneceres nela com a tua vontade de fazer por mim e por nós, de queres ter a palavra futuro associada sempre a nós.

Hoje, este meu texto é apenas um pequeno obrigada pelos últimos 7 anos. Obrigada pela tua doçura, pela tua luz, pela tua vontade de fazer bem, por fazeres sempre tudo para dar certo, por me ensinares que seguir o coração é sempre o melhor caminho, por fazeres com que o meu sorriso seja constante e as preocupações sejam pequenas. Obrigada por fazeres parte de mim.

Que sejamos sempre felizes.

Obrigada por tudo.

GDT

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Se soubesses

Se soubesses o quanto te amo
Se soubesses o quanto te adoro
Se soubesses o quanto conto os minutos para estarmos juntos
Se soubesses o quanto me apaziguas a alma
Se soubesses o quanto te quero perto de mim
Se soubesses o quanto me fazes ter borboletas no estômago
Se soubesses o quanto preciso de ti junto a mim
Se soubesses o quanto te tenho em pensamento todos os dias
Se...
Se soubesses...
Se soubesses o quanto... tu és eu e nós somos tudo.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Há uma ano atrás não te escrevi, lembras-te? Na voragem daqueles dias tão desgastantes fisica e psicologicamente, preferi abolir da minha mente que tínhamos um dia especial a assinalar. Na verdade, não temos. Os dias especiais são todos aqueles que fazemos deles especiais só porque sim, porque nos apetece vivermo-nos.

Os dias especiais têm agenda? São para ser vividos, sentidos na sequência dos momentos que criamos, na hora. Agendas? Não.

Hoje não estás aqui. Não é bem o dia que "é só mais um dia em cima de um ontem e antes desse amanhã". Mas... O que verdadeiramente me importa é que não sinto o teu calor, as tuas mãos a percorrer o meu corpo com a sede que te é característica. Anima-me saber que daqui a umas horas estarás já nos meus braços. Tem sido difícil estar sem ti nos últimos dias, sabias? As ausências tornam-se cada vez mais difíceis de suportar. Como se estivesse amputada de mim. Faço contagens decrescentes mentalmente.

Naquele jeito nosso de comunicarmos, digo-te que preciso de ti. Que te quero junto a mim, sentindo o teu respirar, o bater do teu coração quando me encosto a ti. Amanhã é o dia. Hoje é apenas mais um.

Até já, amor.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

31 de Outubro para 1 de Novembro de 2013


Ansiei por este dia. Não apenas pela data, não se trata apenas de assinalar a passagem de um grande 31 para um dia de felicidade onde todos os santos estiveram certamente em trabalho árduo para nos unir… Mas ansiei por assinalar este dia, assim… contigo. Eu explico-me melhor.

Todos os anos te escrevo nesta data. Nas entrelinhas, há sempre em comum nos meus textos a ideia de que queria mais contigo. Na verdade, tinha todos os dias o desejo nada secreto de partilhar mais momentos contigo, no nosso espaço. Sentir-te a meio da noite a dormir ao meu lado e desejar ser capaz de te fazer festas na cara a meio da noite sem que acordes. Olhar incansavelmente para ti de noite e sentir-me feliz no silêncio da noite, a desejar que o tempo pare. Partilhar o mau humor da manhã quando o despertador insiste em tocar e interromper os meus sonhos contigo. [isto não são só coisas boas, ok?]

Este ano é diferente. Nesta data, conseguimos celebrar juntos. Antes, durante e depois. No nosso espaço, na nossa intimidade. Ansiei por poder escrever que estamos juntos em plenitude, que nos temos a nós como companhia principal. E juntamos agora uma mão cheia de anos de nós, de momentos felizes, outros difíceis, mas momentos nossos, de partilha e mais recentemente de vivência em comum.

O nosso amor é de mão cheia. Nesta data, recordo que temos meia década em comum. Os últimos meses foram especiais na medida em que pudemos disfrutar de nós. Espero que continuemos assim e que a felicidade seja a tónica principal. Apesar da vivência na voragem dos dias, na tempestade da luta contra o tempo de viver os nossos momentos. Seremos nós, cada vez mais nós.
GDT

quarta-feira, 31 de julho de 2013

No primeiro dia em que iniciava a longa caminhada, ansiava terminar, ansiava o longínquo último dia em que pudesse olhar para trás e dizer: That's done! Na verdade, está feito. Foi um caminho longo, duro, difícil de alcançar no final. Mas nesta fase de fôlego, felicidade, satisfação pela missão cumprida, impõe-se olhar para trás e concluir que a caminhada acabou por ser simultaneamente muito agradável, muito construtiva, enriquecedora. Prova de que quando queremos muito, estamos focados nos nossos objectivos, conseguimos e podemos ser felizes no caminho que se percorre.

Na hora de celebrar, estou feliz. Feliz junto de ti, que tanto me ajudaste, especialmente nesta última e tão importante fase. Deixo-te aqui um simples obrigada que espero que tenha um eco no significado do tamanho de um abraço ao mundo.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Desejos

Desejo muitas vezes que saibas o quanto te amo, o quanto sei que és a minha pessoa. Aquela com quem partilho os meus momentos (que podem nem sempre ser os melhores e nem sempre sou a melhor companhia). Mas contigo, com as tuas lentes de ver a vida, viajo nos dias de sorriso nos lábios. Vivo contigo para ser feliz e sou feliz, mesmo naqueles momentos por vezes de pequena duração, mas tão grandes na intensidade.

Desejo muitas vezes que saibas como te amo, como me fazes bem, me dás energia. Nenhum gesto meu por maior que seja te dará essa dimensão. Quando não estou bem, a alma revela-se, em maiores ou menores sinais. Choro nos momentos tristes, quando a sintonia das nossas mentes está turva. Porque te gosto ao meu lado, na caminhada do dia-a-dia. Desaprendi de viver sozinha, sem a tua presença. Mais, a minha vida não tem a bússula a indicar o norte quando não estás. O ponteiro vibra no tremor do magnetismo de te querer por perto para fixar orientação. Eu sinto-me como que amputada de uma parte de mim.

Desejo muitas vezes que saibas o quanto gosto de ti, te admiro e o quanto me sinto especial no mundo por receber o teu amor também. Recebo o teu amor de olhos baixos, como se tivesse a receber algo que não devia ou que não mereça. Não estou habituada a receber tamanha grandeza de amor. Nestes anos todos, ainda não me habituei a ser amada por um ser humano tão bom, tão tudo de bom. Só consigo respirar fundo e sentir a alma a encher de orgulho por fazeres parte da minha vida. Agradeço-te tantas vezes com o meu olhar, quando faltam as palavras.

Desejo tanto que saibas como te quero, mesmo nas noites em que o tempo corre contra nós e tu arranjas sempre um momento para um pequeno mimo. O meu corpo já não sabe estar sozinho, sente a falta do teu. Quer a tua presença.

Ah! Se tu soubesses o quanto és para mim...

domingo, 28 de abril de 2013

Estou de luto

Perder pessoas próximas é das vivências mais marcantes que um ser humano pode ter. Perder as nossas pessoas deixa-nos sem chão, um vazio na nossa vida, uma dor no coração que demora a desaparecer. E o tempo não cura tudo. Arranjamos subterfúgios para aprender a viver sem quem nos falta. Sobrevivemos.


Mas também fico sem chão, amputada de parte de mim quando me tiram as minhas coisas, quando me faltam os meus objectos do dia a dia, aqueles que fazem parte do meu mundo, aqueles que até me ligam às minhas pessoas. A ti também. E vou sempre chorar todas as vezes que à memória me vier aquilo que é nosso e foi sem rasto. Aquele símbolo tão nosso, que nos sela.

Estou de luto, vou sobrevivendo. Mas não me cobres alegria porque ainda não a consigo ter.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

E é isto!


Melhor que me identificar com as palavras, é senti-las como minhas.
Já vagueei neste mundo, sentindo o frio cortante na pele. Viajo agora, em coordenadas cada vez mais diferentes, novas, sentindo aos poucos um pouco mais de calor, sendo a aluna que sempre fui, mas agora sem a ânsia de ser professora ou doutora. Quero ver mais desse mundo como ele é. Vou ver mais, simplesmente ver.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Das imagens sugestivas

Basta uma imagem tua para me lembrar de que nada do que faça é tão importante como tu.

É uma tortura não conseguir passar pela minha web cam e entrar nesse teu quarto.

Volta depressa.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Parabéns a ti, meu amor.

Vais ter um dia como querias. Com os teus, com os nossos, rodeado de afectos, de alegria e amor, como tu mereces. Sê feliz para sempre!!!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Tu, tudo.

Hoje, enquanto viajava, dei por mim a pensar quem és tu. Descobri que não te sei definir com palavras. Não há adjectivos certeiros e justos o suficiente para te qualificar. Só consigo exemplificar com acções quem és. Com momentos teus que ilustram o quanto tu és um bom ser humano. As últimas horas juntos demonstraram-te tão bem.

Não houve um segundo em que não estivesse a tua essência visível. Adorei cada segundo a dois. Cada tua surpresa pensada e improvisada. Como te disse, se o mundo acabasse naquele momento, despedir-me-ia da vida da melhor forma: feliz contigo. Amo-te.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Haveremos de ser sempre um só

Diz-se que o Outono é o início do fim. Quando caem as folhas, que terminam os amores de verão, que o sol se torna tímido, que o frio se instala. Em contra-corrente, o Outono é o início de nós, de noites mágicas que nos juntam, de sentimentos que florescem, de duas almas que se aquecem. Guardo na memória a primeira noite de quase Outono que passámos juntos. Sorrio quando me recordo dos primeiros momentos a dois, da forma como magicamente nos atraímos e como as nossas almas se uniram.

Lembro-me de te estar a mexer no cabelo. Os meus dedos percorriam o teu cabelo, como um pedaço de mim que trilhava o caminho desconhecido. Lembro-me de pensar quem serias tu. Tu que estavas à minha frente, a olhar para mim, naquele momento.

Naquela altura, as emoções andavam em convulsão, eu não sabia o que faria no dia seguinte, mas olhar para ti dava-me paz, apesar de saber pouco de ti. E foi atrás dessa paz que fui. A paz deu lugar à ansiedade de partilhar momentos contigo, queria mais e mais. Sentia-me bem contigo, naqueles momentos de fusão da alma, onde o olhar falava, as bocas sentiam e as mãos ouviam os desabafos da alma feliz. Ainda hoje é assim. sinto-me bem contigo, neste presente que às vezes rima com ausente, mas que o passado faz presente. E o Amor gera mais Amor. Sabes que acredito que é para sempre?

Haveremos sempre de ser um só.

E celebramos isso. Hoje e sempre. Com a alegria e o orgulho de termos conseguido construir uma relação, uma união. E só por isso já valeu a pena existir. Agradeço-te por existires, por fazeres parte de mim. Para sempre.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Momentos

Olhos nos olhos. Os teus dedos a passar no meu rosto.

Sinto-os como se a tua alma me tocasse.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

???


Decidir, quando à nossa frente se deparam caminhos que parecem não ter nome de destino final, é angustiante.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Aproxima-te

 

Permiti que entrasses na minha vida, no meu mundo. A partilha que isso exige, é, em parte, novidade para mim. Adapto-me. Tento adaptar-me, sentindo a voragem dos dias que galopam, com a tua presença cada vez mais marcada na minha vida. És bem-vindo. Muito bem-vindo, mesmo sem pedir licença.

Vejo-te aproximar de mim com a certeza de que vamos ser felizes. Abro-te mais uma porta. Gdt

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Levas o nosso amor ao outro lado do oceano

"Levo comigo a nossa paz". Palavras belas, tocantes, de uma simplicidade desarmante. Volta rápido. Estou à tua espera.

terça-feira, 29 de maio de 2012

O bem que a tua presença me faz. A vontade de ti, as saudades que precisavam de ser saciadas... Tudo envolto numa amálgama de emoções fervilhantes. Tu. Tudo.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Perspectivas

Tantas vezes que entrei naquela sala de espectáculos, sempre a vê-la da mesma perspectiva. Hoje, do outro lado, com as luzes a baterem-me no rosto, vi-a de outra maneira. Os primeiros segundos foram de deslumbramento pela beleza que a aquela perspectiva da sala deixava admirar. Depois, veio o sentido de responsabilidade.  Com a humildade que todos mereceram. Numa nova perspectiva.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A paz

Sentir a manhã a chegar, ouvir os pássaros, ter-te ao meu lado. Viver no nosso espaço, termo-nos um ao outro. Ah! A paz, a tranquilidade. Nada pagará isto.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Disse

Disse-o há umas horas. Pensei, repensei e voltei a pensar. A adiar, a tomar fôlego para o dizer, hesitei. Deixei passar um dia, depois outro e uma semana e mais outra e, no limite, com a pressão de um prazo auto-imposto disse-o. Sem o brilho, a felicidade, o entusiasmo que aquele momento merecia. Soou como que aquilo que tinha de ser feito e não havia alternativa.

A reacção foi a esperada, a dolorosamente esperada. Aquela que me faz chorar e ter a certeza de que foi uma simultaneamente boa e má notícia, aquela que dei.

Eu merecia algo mais, acalentava a esperança de "ter" mais daquelas pessoas. Uma palavra de apoio, de incentivo, de augúrio de felicidade. Tive silêncio, um silêncio que sei que camuflou preocupação, alguma angústia e mágoa e, do outro lado, ouvi secas palavras.

Esperava uma palavra de conforto daquela que tem o meu sangue. Vieram palavras de materialismo.

Não sou ninguém para aquelas pessoas. Vou desaparecendo da vida delas. E isso dói.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Solidão

Se é não saber o que fazer, para onde ir. Sei agora o que é a solidão.
Espero por ti, pelo momento em que o tempo passa mais rapidamente.
Aquele momento em que não ouço o tique-taque do relógio.
Depois volta a angústia cortante.
Até quando?

quarta-feira, 21 de março de 2012

domingo, 18 de março de 2012

Início

A intenção foi-te anunciada entre lágrimas doridas. Concordaste comigo e horas depois havia uma solução. Uma solução que não nos completa todos os desígnios, mas espero que seja o início de um período - ainda que curto - de mais paz.

Ainda ninguém mais sabe. Vão sabê-lo da forma que o meu coração mandar. Se for entre lágrimas, que seja, mas serão as últimas derramadas pelo mesmo motivo.

Não consigo prever o que aí vem. Mas desconfio que longe de sítios que me fazem mal, que me perturbam a alma, o corpo, tudo só pode correr melhor.

Que Universo conspire a favor dos nossos desejos.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Da raiva

Eu não sei o querias de mim. Não sei o que ficou por fazer, por te dizer. Não sei o que fiz mal, o que disse mal. Se apenas por existir e não devia. Sei que não gostas de mim, que não me suportas. Isso nota-se no teu olhar, no rancor colado a cada uma das sílabas que proferes na minha direcção.

Eu poderia esforçar-me para te apaziguar, para me vergar uma vez mais à tua fúria. Desta vez não o faço. Vou deixar-te amargurar.

Se soubesses o quanto te odeio, te tenho raiva... Anseio pelo dia em que te possa dizer Adeus. Em que te possa demitir da minha vida porque nunca demonstraste que me amavas. E isso devia ser proibido. Nem te dás ao trabalho de me perguntar como corre a vida. Porque achas que sabes tudo, não é? Não sabes é nada. A pobreza de espírito também se vê aqui.

Vais acabar sozinha. Uns quantos já te abandonaram, outros tantos o farão, não tenhas dúvidas. Os sinais dos outros estão à vista. E as pessoas sabem distinguir quem é do bem. E todos querem estar junto do Bem.



terça-feira, 6 de março de 2012

A grandeza da Natureza

Vi-vos nascer, com a certeza de que a natureza sabia o que fazia. E é tão incrivelmente belo o milagre da vida. São animais que nasceram, mas como se fossem da família. A mãe, com a sua sabedoria ditada pelo instinto animal, soube fazer tudo no tempo certo, da forma certa. E é tão bonito vê-los crescer. De dia para dia nota-se que crescem. Bem vindos a este mundo, meus doces animais.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Sentir-te perto

Nunca me sentirás longe. Nunca estive assim tão perto de ninguém. Estás no meu coração, o melhor sítio que alguém pode ter de outro.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Amour aos pedaços

Ne crois pas qu'un jour mon coeur puisse t'oublier, il peut cesser de battre mais pas de t'aimer.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

E desde então, sou porque tu és


E desde então és

sou e somos...

E por amor

Serei... Serás...Seremos...



Pablo Neruda