sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Há uma ano atrás não te escrevi, lembras-te? Na voragem daqueles dias tão desgastantes fisica e psicologicamente, preferi abolir da minha mente que tínhamos um dia especial a assinalar. Na verdade, não temos. Os dias especiais são todos aqueles que fazemos deles especiais só porque sim, porque nos apetece vivermo-nos.

Os dias especiais têm agenda? São para ser vividos, sentidos na sequência dos momentos que criamos, na hora. Agendas? Não.

Hoje não estás aqui. Não é bem o dia que "é só mais um dia em cima de um ontem e antes desse amanhã". Mas... O que verdadeiramente me importa é que não sinto o teu calor, as tuas mãos a percorrer o meu corpo com a sede que te é característica. Anima-me saber que daqui a umas horas estarás já nos meus braços. Tem sido difícil estar sem ti nos últimos dias, sabias? As ausências tornam-se cada vez mais difíceis de suportar. Como se estivesse amputada de mim. Faço contagens decrescentes mentalmente.

Naquele jeito nosso de comunicarmos, digo-te que preciso de ti. Que te quero junto a mim, sentindo o teu respirar, o bater do teu coração quando me encosto a ti. Amanhã é o dia. Hoje é apenas mais um.

Até já, amor.

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