
Nunca suportei mentiras. Desde pequena que sempre reagi mal a quem eu detectava mentiras e nunca soube evitar isso. Talvez hoje consiga disfarçar melhor o meu mal estar interior, mas o que é certo é que continuo a não gostar do sentimento que isso me provoca e acaba sempre por afectar a relação que tenho com a pessoa. Não me habituo e pronto.
O mesmo é válido para com as omissões. Sempre ouvi dizer que a omissão é uma forma de mentira. Talvez não concorde inteiramente com a frase, admitindo que há situações em que não vem mal ao mundo se não dissermos tudo. Por vezes, não dizemos porque "não calha", não é importante, nem significativo para a outra pessoa. Mas outras situações há que prejudicam e causam desconforto se o silêncio for a palavra de ordem.
Ultimamente têm-me surgido pessoas que pura e simplesmente sabem que eu preciso de saber determinadas informações e sistematicamente remetem-se ao silêncio. Aguardam que eu faça perguntas. Por vezes, canso-me de estar sempre a perguntar, aguardo que haja um iniciativa própria, mas... nada! Mesmo perguntando simples e despretensiosamente, as respostas são sempre muito vagas, pouco esclarecedoras, exigindo que eu seja mais incisiva e directa nas questões. O problema é que, quando chego a esta fase, já estou em ponto de rebuçado e as perguntas saem em ritmo de tiro de G3. Nestas alturas sou pouco "polida", necessariamente, acrescento eu.
Omitir informações (diria eu, preciosas para compreender uma situação, uma pessoa, uma vida), para mim - e correndo o risco de ser condenada por dizê-lo -, é mostrar desrespeito para com a pessoa, dizer-lhe que não é de confiança.
Odeio ter de estar a sacar informação. Odeio que me escondam coisas propositadamente, ainda que seja para me proteger, não me fazer sofrer ou para não fazer estalar o verniz. Acabo por ser eu a estalar o verniz depois e é bem pior, especialmente em casos onde eu sei que há "estória" e não abrem o jogo. Tentam iludir-me, direccionar as minhas atenções para outro lado. Tudo isto desgasta-me, mas ao longo do tempo desgasta também a relação que tenho com a pessoa. Cria uma relação de forças antagónicas, como se cada um dos lados estivesse em competição pela informação - o tesouro guardado a sete chaves. Só que de um lado esconde-se, do outro quer chegar-se à informação. E nisto de fechar a mão com a verdade lá dentro, traz consequências e não são boas para nenhum dos jogadores.
O mesmo é válido para com as omissões. Sempre ouvi dizer que a omissão é uma forma de mentira. Talvez não concorde inteiramente com a frase, admitindo que há situações em que não vem mal ao mundo se não dissermos tudo. Por vezes, não dizemos porque "não calha", não é importante, nem significativo para a outra pessoa. Mas outras situações há que prejudicam e causam desconforto se o silêncio for a palavra de ordem.
Ultimamente têm-me surgido pessoas que pura e simplesmente sabem que eu preciso de saber determinadas informações e sistematicamente remetem-se ao silêncio. Aguardam que eu faça perguntas. Por vezes, canso-me de estar sempre a perguntar, aguardo que haja um iniciativa própria, mas... nada! Mesmo perguntando simples e despretensiosamente, as respostas são sempre muito vagas, pouco esclarecedoras, exigindo que eu seja mais incisiva e directa nas questões. O problema é que, quando chego a esta fase, já estou em ponto de rebuçado e as perguntas saem em ritmo de tiro de G3. Nestas alturas sou pouco "polida", necessariamente, acrescento eu.
Omitir informações (diria eu, preciosas para compreender uma situação, uma pessoa, uma vida), para mim - e correndo o risco de ser condenada por dizê-lo -, é mostrar desrespeito para com a pessoa, dizer-lhe que não é de confiança.
Odeio ter de estar a sacar informação. Odeio que me escondam coisas propositadamente, ainda que seja para me proteger, não me fazer sofrer ou para não fazer estalar o verniz. Acabo por ser eu a estalar o verniz depois e é bem pior, especialmente em casos onde eu sei que há "estória" e não abrem o jogo. Tentam iludir-me, direccionar as minhas atenções para outro lado. Tudo isto desgasta-me, mas ao longo do tempo desgasta também a relação que tenho com a pessoa. Cria uma relação de forças antagónicas, como se cada um dos lados estivesse em competição pela informação - o tesouro guardado a sete chaves. Só que de um lado esconde-se, do outro quer chegar-se à informação. E nisto de fechar a mão com a verdade lá dentro, traz consequências e não são boas para nenhum dos jogadores.
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